quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Trombini fará parte da ação “Indústria + Eficiente” da CELESC



A Celesc divulgou nesta quarta-feira (21) os projetos selecionados por meio de chamada pública da ação “Indústria + Eficiente”, do Programa de Eficiência Energética da empresa. Os projetos vencedores são das empresas Tigre (Joinville), com R$ 5,9 milhões; Sadia (Chapecó), com R$ 2,7 milhões; Trombini (Fraiburgo), com R$ 2,9 milhões; Tupy (Joinville), com R$ 5,7 milhões e Amanco (Joinville), com R$ 3,3 milhões e foram selecionados por ordem decrescente da nota atribuída, até o limite dos recursos orçamentários disponibilizados para o programa: R$ 20,6 milhões.
“Inscreveram-se ao todo 25 projetos, a um custo total de mais de R$ 38 milhões. Os projetos receberam uma nota com base em cálculo determinado pela Aneel (considerando a energia economizada, a redução de demanda e a relação custo-benefício) e serão executados ano que vem com subsídio da Celesc, proporcionando mais economia e competitividade para as indústrias”, diz o presidente da Celesc, Antonio Gavazzoni.
O “Indústria + Eficiente” foi lançado pela Celesc e Governo do Estado no dia 17 de agosto, em evento na Federação das Indústrias de SC (Fiesc), para selecionar e financiar, a juro zero, projetos de eficiência energética em instalações industriais. Os R$ 20 milhões serão investidos em 2013 para promover a renovação do parque fabril catarinense e reduzir os custos das indústrias com energia elétrica, permitindo ganho de competitividade.
A chamada pública foi destinada a consumidores industriais, livres ou cativos. Os projetos apresentados deveriam obedecer aos critérios estabelecidos no Manual do Programa de Eficiência Energética da Aneel e os benefícios calculados para o mesmo deveriam ser, no mínimo, 33% maiores que os custos. A Celesc irá repassar a verba para as empresas conforme apresentação de notas, execução das obras e fiscalização. A recuperação do investimento será parcelada, com número de parcelas limitado ao valor da economia verificada, que será comprovada por processos de medição e verificação ao final da implementação.
A indústria catarinense responde por 42,5% de toda a energia consumida no Estado e, segundo pesquisa da Fiesc, enquanto 70% dos industriais possuem metas de redução do consumo de energia, 23% deles apontam a falta de financiamento como a maior dificuldade para a identificação das oportunidades de eficiência energética. Em linhas gerais, os projetos são de substituição de motores de baixo rendimento por motores de alto rendimento, o que vai gerar economia de energia para as indústrias.

Confira o quanto às indústrias vão economizar:

TIGRE: Com a execução do projeto, a Tigre terá uma economia de energia anual de 5.345,56 MWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 632,25 kW. Esta economia de energia representa 10,54% do consumo anual da empresa e a redução de demanda na ponta representa 9,06% da demanda de ponta média registrada nos últimos 12 meses.
SADIA - Unidade de Chapecó: Estima-se uma redução de 3,55 % em relação ao consumo total da instalação (média de 11.059.286 kWh/mês). Considerando-se o consumo apenas do atual sistema de força motriz, a redução alcançará um percentual de 3,95 %. A redução de demanda prevista no horário de ponta será de 531,74 kW.
TROMBINI: Estima-se uma redução de 4,48 % em relação ao consumo total da instalação (média de 7.499.277 kWh/mês). Considerando-se o consumo apenas do atual sistema de força motriz, a redução alcançará um percentual de 4,90 %. A redução de demanda prevista no horário de ponta será de 487,06 kW.
TUPY: A Tupy terá uma economia de energia anual de 6.276,89 MWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 218,22 kW.
AMANCO - Unidade Floresta: Com a execução deste projeto a economia de energia anual será de 3.316,09 MWh/ano, com redução de demanda na ponta de 460,65 kW. Esta economia de energia representa 13,20% do consumo anual da empresa e a redução de demanda na ponta representa 13,33% da demanda de ponta média registrada nos últimos 12 meses.

Fraiburgo quer fazer história no 1º Rally Estado de São Paulo


JUCIELE BALDISSARELLI
Repórter

A cidade de Fraiburgo será representada no 1º Rally Estado de São Paulo, que começa no dia 28 de novembro, com largada em São Pedro, SP.  E os representantes do município, Edson Ziolkowski e Roberto Frey, sonham alto: querem ser campeões e ficarem marcados para sempre na história da prova. 
A dupla promete muita dedicação para terminar este rali de regularidade no lugar mais alto do pódio. “Duvido que alguém pense em entrar em alguma prova sem pensar em um troféu”, destacou Ziolkowski. “Estamos ansiosos para andar nos terrenos de São Paulo, que será uma novidade para nós”, revelou Frey. 
Mas, para colocar a Fraiburgo no topo do ranking, Ziolkowski e Frey, que disputarão a categoria Júnior, terão que superar adversários de alto nível técnico e vários obstáculos off-road nos cerca de 900 quilômetros a serem percorridos nas estradas de terra entre São Pedro e Itu. “Temos que ter paciência e um carro bem conservado. Acreditamos que será necessário ir pouco a pouco, pois sempre começamos entusiasmados, mas manter o ritmo é difícil”, alertou o piloto Ziolkowski.  
Os vencedores dentre as mais de 40 duplas inscritas serão conhecidos no dia 01 de dezembro, após passarem por aproximadamente quinze municípios, sendo que as cidades sedes são: São Pedro, Rio das Pedras, Sumaré e Monte Mor, Araçariguama e Itu.  
O evento inicia-se no dia 28 com briefing geral às 10h; e às 15h será dada a largada para o prólogo que definirá a ordem de largada para a primeira etapa.




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Avançam as negociações para exportação da carne suína catarinense ao Japão



JUCIELE BALDISSARELLI
Repórter

Santa Catarina venceu mais uma etapa, a última que dependia dos esforços do Governo estadual, para conseguir a liberação da exportação da carne suína catarinense para o Japão. Hoje (8), o governador Raimundo Colombo liderou uma comitiva brasileira nas conversas com o vice-ministro para assuntos internacionais do Ministério da Agricultura do Japão, Masanori Sato. Oito de dez etapas já foram cumpridas, as duas últimas serão tomadas por parte do Japão.
Das duas etapas que restam, uma é a apresentação de uma lista de exigências sanitárias, por parte do Japão, para os frigoríficos que irão exportar a carne para o país asiático. A outra é a mudança de uma parte da legislação agropecuária. Hoje o Japão só pode importar de países livres de febre aftosa sem vacinação. Mesmo Santa Catarina sendo reconhecida com esse status de excelência sanitária - conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal em maio de 2007 - ainda depende que a legislação permita a importação de alimentos de um estado específico de um país.
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca João Rodrigues, direto de Tóquio conversou com o setor de Jornalismo da Rádio Aliança e garantiu que a conquista está muito próxima em função do Governo do Estado ter cumprido todas as exigências.  “O japonês tem uma cultura pacienciosa e não vamos trabalhar com pressão”, disse Rodrigues. 

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