quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Guarani vence Presidente Kennedy é o campeão do Interiorano




À tarde do sábado, dia 15 teve um gosto especial e inédito para os torcedores e jogadores do Guarani. O time é o mais novo campeão da série A do Campeonato Municipal do Interior de Futebol Amador 2012. A equipe repetiu o placar sobre o Presidente Kennedy, por 2 x 1, e faturou o título. A partida aconteceu no campo de Linha Guarani.
O time da casa poderia perder até por um gol de diferença, já os visitantes tinham que vencer por uma diferença de dois gols para reverter à vantagem dos anfitriões. No entanto, quem saiu na frente foi o Guarani, aos 43 minutos do primeiro tempo, após cruzamento da esquerda, a zaga não afastou e Vargas aproveitou a sobra na pequena área para fazer o primeiro gol da partida.
O segundo gol veio antes do primeiro minuto da etapa complementar de partida. Aos 53 segundos, Luiz aproveitou o rebote na pequena área após bom ataque comandando por Luan e fez o segundo gol. A equipe contrária contestou o gol, o árbitro Darlan Balbinot assinalou, mas o auxiliar Valmir Chaves não correu para o centro do gramado, apontando uma provável irregularidade. Mas o árbitro chamou a responsabilidade e o segundo tento dos donos da casa foi confirmado.
A partir daí, mas com folga no placar, o Guarani se limitou a se defender e contra-atacar, já o Kennedy partiu para o tudo ou nada. A pressão dos visitantes surtiu efeito e aos 42 minutos, após bela cobrança de falta de Marcelo, próximo ao bico direito da grande área saiu o primeiro gol do Kennedy.
O titulo, o Guarani, se junta à lista dos campeões do Interiorano, a qual já tem Barra Bonita, Barra do Tigre, Barra Seca, Caravággio, Pinhal, Planalto/Gasperini, Poletto, Presidente Kennedy, São Cristóvão, São José, Sede Brum, Tamanduá e Vila Jacob Biezus.

Escalação

O Linha Guarani, do técnico Gilson Bósio, jogou com Júnior, Tondello, Sig, Webber e Wágner; Diogo, Pellin, Vargas e Reinaldo; Luiz e Luan. Entraram: Zotti, Paulinho, Tiago, Gian e Jonas.O Presidente Kennedy, do treinador JolcemarColtro, atuou com Mauro, Nei, Iraí, Neco e Trin; Rafa, Poletto, Machado e Gugel; Marcelo e Douglas. Entraram Sid, Gil e Anderson.A arbitragem foi de Darlan Balbinot, auxiliado por ElisandroSantin e Valmir Chaves.

Preliminar

O Poletto faturou o troféu de terceiro lugar na série A do Interiorano. No jogo que antecedeu a decisão, o Poletto venceu o Fragosos, por 1 x 0, também em Guarani, na tarde do sábado dia 15.

Supermercado implanta sistema de rastreabilidade



A tecnologia que antes só era vista nos grandes centros e capitais, começa agora chegar também ao interior do Estado de Santa Catarina. A rastreabilidade de produtos, nesse caso frutas, verduras e legumes, era um privilégio até então de cidades maiores, no Estado, por exemplo, a tecnologia era verificada em cidades como a grande Florianópolis. Agora, com a iniciativa da rede de supermercados Passarela, a tecnologia chega às duas lojas de Concórdia e Herval d’Oeste.
A rastreabilidade não é uma exigência de mercado, no entanto, a cada dia mais empresas do ramo alimentício tem se preocupado com a origem dos produtos e dessa forma aderido ao sistema. Foi justamente essa justificativa que levou a empresa concordiense a fazer parte, inicialmente, dois tipos de melões já são rastreados. Segundo o responsável setorial, PetrúcioTumelero, a intenção é em curto prazo, é ter praticamente todas as frutas, legumes e verduras disponíveis nas gôndolas cadastradas.
Através da rastreabilidade, é possível obter todas as informações do produto que se está adquirindo. Um selo garante a origem e permite o acompanhamento de toda a cadeia produtiva. Pela internet, é possível verificar, por exemplo, os dados de produção, como avariedade, lote, localidade de produção, data do plantio e colheita e validade. De posse dessas informações, o consumidor poderá escolher se o produto atende a expectativa de consumo.
Tumelero, afirma que a empresa já passou a optar na compra das mercadorias que possuem rastreabilidade, por entender que trata-se de um selo de qualidade que proporciona maior segurança aos consumidores. O sistema adotado prevê o monitoramento do uso de defensivos agrícolas aplicados no cultivo e a análise de resíduos agrotóxicos. “No geral hoje, nós compramos uma mercadoria, consumimos e não sabemos sua origem, com esse novo modelo qualquer pessoa tem acesso a essas informações. Quem sabe uma pessoa possui alergia a certo tipo de produto que está sendo aplicado no cultivo da planta, de posse desses dados ela poderá escolher”, comenta.
No entanto, o responsável setorial afirma que o Passarela não possui intenção de romper ligações comerciais com os pequenos produtores rurais da região. “A empresa que nos presta consultoria, a Paripassu estará promovendo encontros com os produtores, a nossa intenção é de que esses nossos fornecedores também façam parte do sistema, vamos conscientizar todos sobre a necessidade de aderir o novo modelo”, comentou.
Por fim, Tumelero não teme por má aceitação por parte do consumidor do interior do Estado. “A iniciativa de aumentar a oferta de produtos rastreados mostra que o varejo acordou para os novos tempos. Antes tarde do que nunca. Quando o assunto é comer, as famílias brasileiras estão cada vez mais atentas e exigentes. E ainda que um item rastreado seja um pouco mais caro do que o convencional, muita gente não hesita em levar para casa o certo, e não o duvidoso”, finaliza.

BRF investe em troca de motores



Unidade da Brasil Foods (BRF) de Concórdia será contemplada com financiamento de R$ 1,3 milhão através do projeto Indústria + Eficiente, do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Celesc. A ação tem o objetivo de reduzir o desperdício de energia elétrica na indústria, através da substituição de 45 motores de baixo rendimento por motores de alto rendimento, o que vai gerar economia de energia para a indústria, a empresa estima uma redução de 2,11%  em relação ao consumo total da instalação.
Além de Concórdia, a unidade da BRF de Chapecó também está sendo contemplada com R$ 2,7 milhões. Todo o programa contempla 25 projetos aonde serão distribuídos R$ 38 milhões.O presidente da Celesc CleversonSiewert, comentou que a substituição dos motores da unidade de Concórdia vai gerar uma economia mensal de R$ 48 mil.
Os projetos serão executados ainda em 2013 e receberam uma nota com base em cálculo determinado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerando a energia economizada, a redução de demanda e a relação custo-benefício. A indústria catarinense responde por 42,5% de toda a energia consumida no Estado, 70% dos industriais possuem metas de redução do consumo de energia, 23% deles apontam a falta de financiamento como a maior dificuldade para a identificação das oportunidades de eficiência energética.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Prejuízos com a estiagem



Os catarinenses estão fechando o ano da mesma maneira que iniciaram, contabilizando as perdas em função da estiagem. De acordo com a Companhia Integrada para o Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), a perda no milho já chega a 10%.
Os problemas enfrentados pela falta de chuva, devem aprofundar ainda mais a crise que o Estado passa em função da falta do produto. Nos portos do Estado, a mercadoria já está sendo cotada no valor de R$ 40 a saca.
Segundo o presidente da Cidasc e vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, além da quebra, o milho está quase um mês atrasado, em virtude de problemas no plantio, o que agrava ainda mais a situação.
Além da quebra na produção de milho, existe uma projeção de queda de 8% a 12% na produção de leite, parte em virtude da fase de transição das pastagens, mas, principalmente, devido à falta de chuva. O presidente da Cidasc e vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri afirma que tudo indica que o ano de 2013 será de crise.
Barbieri defende que para solucionar o problema dos catarinenses em 2013 é necessário uma Política Pública do Governo Federal, uma vez que o país exporta o excedente da produção de milho, somente nesse ano o Brasil exportou mais de 20 milhões de toneladas, ou seja, quantidade que poderia ter sido aproveitada no mercado interno.

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