A Abertura Oficial da Colheita da Maçã safra 2011/2012 que está marcada para ocorrer no dia 10 de fevereiro às 10 horas da manhã nos pomares da empresa Renar/Pomifrai em Fraiburgo. O evento será também um ato de conscientização sobre a crise que empresas e produtores passam no país.
De acordo com o vice-prefeito de Fraiburgo Beto Ferreira, o evento irá além de ser Abertura da Colheita, pois tratará com os governantes a situação delicada que o setor passa. Ainda as lideranças políticas irão participar de um almoço com trabalhadores do setor da maçã, o objetivo dos organizadores é sensibiliza-los com a causa, pois o setor é em Fraiburgo responsável por mais de 60% dos empregos formais e 40% diretamente e 20% indiretamente.
O encontro é organizado pela Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) e pela Prefeitura Municipal de Fraiburgo. Além da abertura da colheita, haverá encontro com produtores, empresários e autoridades governamentais para debater o assunto. Já está confirmada a presença do Governador do Estado Raimundo Colombo (PSD) e do ex-governador e atual senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB).
A LUTA POR MELHORES CONDIÇÕES NA PRODUÇÃO DE MAÇÃ
Desde o ano passado quando se criou a Comissão composta por representantes do setor da maçã e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a ABPM tem exercido maior pressão junto ao Governo Federal para receber apoios e incentivos a fim de superar a crise por qual passa o setor.
O diretor executivo da ABPM, Moisés Albuquerque, explica que em Fraiburgo 62% dos empregos formais e não formais são gerados pelo setor da maçã, um dos fatores que motiva os produtores a continuarem a luta por soluções para o setor.
Entre as principais reivindicações está à criação de Consórcio um Cooperativo, com a união dos produtores de maçã do Brasil para efetuar a compra de insumos e a comercialização da fruta, obtendo descontos e consequentemente melhor preço; a entidade defende a constituição de linha de crédito para a liberação de recursos a juro zero os quais seriam usados em financiamentos das telas de proteção dos pomares beneficiando as pequenas, médias e grandes propriedades;
Albuquerque aponta também como necessária a renegociação de dividas dos produtores com instituições financeiras adquiridas para o custeio, investimento e comercialização da fruta e que estudos que venham aumentar o consumo de maçãs, inclusive com aquisições do produto por órgãos governamentais sejam desenvolvidos, visto que com a terceirização da merenda escolar das escolas no Estado o Projeto Mais Fruta, o qual oferecia maçã como alimento nas escolas foi extinto.
FOTO SÍLVIA PALMA
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