A família Bonetti de Fraiburgo, a qual tem terreno que faz divisa com o Cemitério Municipal, divulgou nota para a imprensa em relação aos fatos registrados no domingo dia 05 deste mês. Na ocasião ocorreu um episódio durante um sepultamento que resultou na confecção de boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia das duas partes envolvidas.
Naquele dia, os familiares de Lucia Moreira a sepultaram no Cemitério Municipal, no entanto, segundo a versão deles, encontraram dificuldades para que isso acontecesse, pois a família Bonetti contestava o local onde a sepultura havia sido edificada, alegando estar em perímetro particular deles. Para amenizar a situação, a Polícia Militar foi acionada.
A notícia foi divulgada na edição de quinta-feira (8), no Jornal Diário do Meio-Oeste. A nota enviada família Bonetti, através da advogada Beatriz Cristina Colle, destaca que “A família de Angela Bonetti (72 anos de idade) reside no local há mais de 40 anos. E que as informações prestadas na ocasião não relatam a exata verdade dos fatos, a qual será devidamente esclarecida perante autoridades competentes”.
A nota segue dizendo, “que é importante esclarecer que não há confusão ou mesmo imprecisão quanto às áreas e limites da propriedade particular da família e do cemitério, pertencente ao Município de Fraiburgo. O processo judicial a que a reportagem se referiu, já foi julgado em agosto de 2008, no qual existe uma perícia que indicou as divisas, que estão sendo respeitadas pela família. Ao contrário do que foi veiculado, não existe confusão ou dúvidas nas áreas pertencentes à família e ao cemitério. Assim, esclarece que a situação da divisa do imóvel não teve nenhuma ligação com o ocorrido naquele domingo”.
A nota da família Bonetti informa que “O que acontece é que algumas pessoas, com a finalidade de “cortar caminho” para adentrar ao cemitério, passam pelo terreno da família, o que desagrada a senhora Angela Bonetti. No domingo (5), no momento do sepultamento, havia pessoas próximas à calçada da residência da senhora Angela, e esta, ao caminhar pelo seu terreno foi abordada por alguns familiares da falecida, que lhe agrediram fisicamente e tomaram-lhe a máquina fotográfica que segurava nas mãos, fato este confessado na entrevista dada pela nora da falecida. Ao gritar por ajuda, a senhora Angela foi socorrida por seu filho e nora, e imediatamente levada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Divino Espírito Santo, com hematomas, cortes e escoriações, ficando internada por dois dias”.
A nota é finalizada, quando a família Bonetti faz questão de repetir “que todos esses fatos serão devidamente esclarecidos e comprovados perante as autoridades competentes, tendo, inclusive, já sido enviado à delegada que cuida do caso, o laudo médico que servirá de base ao auto de exame de corpo de delito da senhora Angela. A família Bonetti aguarda a tramitação do inquérito policial para, se entender necessário, ressarcir-se dos prejuízos causados pela família da falecida”. A Delegada Beatriz Ribas Dias dos Reis está investigando o caso.
Relembre o caso
A versão apresentada pela família que realizou o sepultamento de um familiar na manhã do domingo (5) no Cemitério Municipal, a senhora Angela Bonetti, teria contestado o local em que a sepultura foi edificada dizendo que estava dentro do terreno particular.
Angela tirou fotografias do ato fúnebre e da sepultura, os familiares sentiram-se incomodados com a situação e por isso tomaram e jogaram no chão a máquina que estava sendo utilizada para fotografar. Após essa discussão, a senhora que estava tirando as fotografias teria passado mal, foi necessário o atendimento médico, sendo que ela permaneceu internada no Hospital Divino Espírito Santo até a terça-feira (7).
Na tarde do mesmo dia, quando o agente funerário foi até o Cemitério Municipal para efetuar outro sepultamento, foi surpreendido com a situação em que se encontrava o túmulo, ele havia sido depredado e as flores depositadas no local foram estraçalhadas.
FOTO MARIZETE GOLLO
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