Parque da Maça será a Terra dos Desbravadores até o próximo domingo
Em torno de 3 mil e 300 pessoas estão acampadas no Parque da Maça, esse é o número de jovens que o 18º Campori Estadual dos Desbravadores com o tema “Geração de Heróis”, conseguiu reunir em 87 Clubes participantes. Os jovens, que na sua maioria são adolescentes, pertencem a grupos ligados a Igreja Adventista do Sétimo Dia de todo o Estado, porém existem grupos de outros locais, como por exemplo, de Sinop no Mato Grosso.
A abertura oficial do Camporí, que marca os 50 anos do primeiro Campori no Brasil, realizado na cidade de Itapema, no litoral de Santa Catarina em 1961 e faz parte também das atividades alusivas ao Cinqüentenário de emancipação político-administrativa de Fraiburgo, aconteceu na noite da última quarta-feira (2).
Já ontem (3), os desbravadores foram divididos em grupos para facilitar os trabalhos, parte deles estiveram envolvidos em ações no Parque da Maça, outros no Parque de Aventuras e ainda alguns efetuando visitas nas residências dos fraiburguenses. O coordenador Geral do Camporí, pastor Rafael Santos, explica que durante a visita aos lares, os jovens estão levando um presente como uma homenagem aos 50 anos de Fraiburgo.
“Essa é uma data muito importante, é meio século do primeiro Campori no Brasil e a nossa comemoração vem de encontro com essa cidade que também comemora 50 anos em 2011, por isso, queremos levar a cada lar fraiburguense uma pequena lembrança e nosso abraço de parabéns pelo aniversário”, afirmou Santos.
Durante a sessão de abertura do evento na noite de quarta-feira, o apóio que o Camporí recebeu para que pudesse acontecer por parte da Administração Municipal de Fraiburgo, foi amplamente elogiado. Para a organização do evento, esta edição, num comparativo com as demais, foi a que mais recebeu atenção do poder Público Municipal. A Prefeitura forneceu toda a infraestrutura de cozinhas, banheiros, chuveiros entre outros.
O prefeito Nelmar Pinz, foi homenageado com uma placa de agradecimento e condecorado com o título de mais novo desbravador do Camporí, na ocasião ele recebeu um lenço o qual os identifica. Pinz salientou a importância do evento que é uma homenagem aos 50 anos do município. “Eu fico pensando e me emociono em saber como o nosso município foi abençoado em receber tal evento de tão grande importância, para nós é uma honra poder sediar esse encontro e não é um simples encontro, é o encontro que marcas os nossos aniversários, de Fraiburgo e dos desbravadores. Então se sintam acolhidos e bem vindos”.
O vice-prefeito Beto Ferreira que também participou das solenidades de abertura, afirmou que o evento trouxe boas lembranças da época em que ele pertencia ao Clube de Escoteiros. “É lógico que desbravadores e escoteiros possuem algumas diferenças, mas hoje ao chegar ao Parque e acompanhando as movimentações dos últimos dias, lembrei de como os escoteiros foram fundamentais na minha formação e assim espero que esse encontro seja para esses jovens”.
O frio da noite de abertura foi espantado com a apresentação do Quarteto Athus que veio de Minas Gerais para se abrilhantar as apresentações no palco principal no primeiro dia. Logo em seguida, desbravadores de todos os Clubes estiveram reunidos na encenação de uma peça teatral religiosa. Logo após o encerramento da programação, os desbravadores se recolheram em suas barracas, locais que vão pernoitar até o próximo domingo (6) quando se encerra o encontro.
Esta é a segunda vez que Fraiburgo sedia o Campori Estadual de Desbravadores. O Primeiro aconteceu em novembro de 1996, quando estiveram presentes cerca de 1.600 desbravadores na 10ª Edição. Fraiburgo tem o privilégio de ser o anfitrião do último Campori com a presença de Desbravadores de todo o estado, pois o Clube em nível estadual estará sendo dividido em duas regiões, com cada uma delas promovendo o seu Campori.
DESBRAVADORES FRAIBURGUENSES
A noite que marcou a abertura do Camporí, uma homenagem foi prestada ao diretor do Clube de Desbravadores Horizonte de Fraiburgo, Ildo Lucas. O diretor foi um dos responsáveis por trazer o evento para o município e além do mais, ele também estava aniversariando, comemorando coincidentemente ou não 50 anos naquele dia.
Além dos grupos de fora, os anfitriões do encontro, os desbravadores fraiburguenses participam igualmente do evento. Eles estão acampados em suas barracas e ficarão no Parque até domingo quando se encerra o encontro. O desbravador do Clube Horizonte, Mauricio de Oliveira, afirma que tem se preparado para participar das atividades desde que soube que sediaria o encontro, “precisamos fazer bonito, pois estamos recebendo os outros”.
Os jovens edificaram um belo portal na entrada do acampamento, o portal é considerado a identidade de cada Grupo, serve como identificação de território. No que foi construído pelos fraiburguenses, além da apresentação dos símbolos que os edificam, ele foi feito com bambus e possui dois andares, onde algumas barracas e uma ponte ficam suspensas.
DESFILE NAS RUAS
Como o Campori envolve na sua maioria crianças e adolescentes, o acesso ao Parque da Maça é controlado para se evitar problemas. Segundo o pastor Rafael Santos, a comunidade local poderá conhecer de perto as atividades dos Clubes no próximo sábado (5) a partir das 11 horas, quando os 3 mil e 300 desbravadores estarão desfilando nas principais ruas do centro.
Outra oportunidade que os fraiburguenses terão, é os que quiserem acompanhar de perto o Camporí e conhecer um pouco mais sobre a atividade poderão visitar o Parque da Maça também no próximo sábado a tarde, quando o local estará aberto a visitações. Cada Clube de Desbravadores estará organizado para receber as visitas.
CONHEÇA OS DESBRAVADORES
São meninos e meninas com idades entre dez e 15 anos, de diferentes classes sociais, cor, ou religião. Participam de reuniões uma vez por semana para aprender a desenvolver talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza.
Geralmente gostam de atividades ao ar livre, como acampamentos, caminhadas, escaladas, explorações nas matas e cavernas. Sabem cozinhar ao ar livre de maneira primitiva, fazendo fogo sem fósforo. Demonstram habilidade com a disciplina através de ordem unida, e tem a criatividade despertada pelas artes manuais. Combatem, também, o uso do fumo, álcool e drogas.
Trabalham em equipe procurando sempre ser úteis à comunidade. Prestam socorro em calamidades e participam ativamente de campanhas comunitárias para ajudar pessoas carentes. Em tudo que fazem procuram desenvolver amor a Deus e à Pátria.
Os Clubes estão presentes em mais de 160 países, com 90.000 sedes e mais de dois milhões de participantes. Existem oficialmente desde 1950, como um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Meninos e meninas de qualquer fé religiosa podem participar deste movimento que tira da diversidade, o colorido da energia juvenil.
Os Clubes estão presentes em mais de 160 países, com 90.000 sedes e mais de dois milhões de participantes. Existem oficialmente desde 1950, como um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Meninos e meninas de qualquer fé religiosa podem participar deste movimento que tira da diversidade, o colorido da energia juvenil.
HISTÓRIA DOS CAMPORIS
Com o crescimento do programa dos Desbravadores, em 1954 a idéia de um Campori de Desbravadores foi introduzida em Idyllwild. Para este Campori no sudeste da Califórnia, Charles Martin, diretor de Jovens desta Associação e seu associado, Harry Garlick, foram os coordenadores. O primeiro Campori de Divisões além-mar foi realizado na Suécia, em 1971, pelas divisões da África Ocidental e Norte da Europa. Infelizmente, a Divisão da América do Norte não foi capaz de realizar um Campori até 1985.
O Campori da Divisão Norte-Americana foi realizado em Camp Hale, em um antigo local da divisão “Alpine”, do exército americano próximo a Leadville, nas montanhas do Colorado. A Divisão Norte-Americana não aprovou mais por um bom tempo nenhum Campori de Divisão, mas a União da Columbia patrocinou um Acampamento da Amizade ne Pensilvânia, em 1989, e desbravadores de todas as divisões estavam presentes.
No Brasil os primeiros Camporis foram realizados em Santa Catarina (1961), sob a liderança do Pr. Henry Feyerabend, em São Paulo (1970), sob a liderança do Pr. José Silvestre e no Rio Grande do Sul (1975), sob a liderança do Pr. José Maria Barbosa. Em anos diferentes, com propostas semelhantes, eles deram origem aos Camporis como conhecemos hoje em todo o país.
No Brasil os primeiros Camporis foram realizados em Santa Catarina (1961), sob a liderança do Pr. Henry Feyerabend, em São Paulo (1970), sob a liderança do Pr. José Silvestre e no Rio Grande do Sul (1975), sob a liderança do Pr. José Maria Barbosa. Em anos diferentes, com propostas semelhantes, eles deram origem aos Camporis como conhecemos hoje em todo o país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário