De acordo com o bombeiro Igor T. Silva, enquanto uma viatura se dirigia até a residência da família, outro bombeiro orientava a mãe do bebê na tentativa de reanimar a vítima. Quando a equipe chegou para prestar o socorro, tentaram reverter o quadro, porém não obtiveram sucesso. A criança chegou a ser conduzida para o Hospital Divino Espírito Santo, mas já sem sinais vitais. Segundo os familiares, a jovem amamentou o filho e o colocou para dormir, quando percebeu que a aparência não estava normal, ligou para os bombeiros pedindo socorro.
O pediatra Marcel Mainardi, destaca que sempre após a amamentação, o adulto que estiver cuidando da criança, deve segurá-lo por cerca de 15 minutos em posição de pé, para que assim, o alimento não seja regurgitado. Atenção maior deve se ter com os bebês que sofrem de refluxo, onde o tempo de observação deve ser elevado para até meia hora.
Ainda de acordo com Mainardes, os pais podem optar por erguer levemente a cabeceira do berço e jamais devem dormir na mesma cama com crianças pequenas. Segundo ele, em casos desse tipo aumentam as possibilidades de acidentes por asfixia, bem como as possibilidades de morte súbita.
“Ainda o bebê deve ser deitado de barriga para cima, nunca de ladinho, esse modelo é usado a mais de dez anos nos Estados Unidos. Caso ele esteja de lado pode acabar se virando de barriga para baixo e morrendo por asfixia. Sabe-se que diminui em até 70% as chances de morte súbita em crianças que dormem de barriga para cima”, destacou.
Já caso os pais ao percebam que a criança esteja engasgada, é preciso adotar algumas medidas rápidas, porém eficientes para desobstruir as vias. “Vire a criança de lado, caso assim ela não se recupere, com a cabeça virada para baixo dê percussões com a mão na região das costas, até que o corpo estranho seja expelido ou a criança torne-se responsiva e reaja, caso nenhuma dessas opções dê resultado, procure ajuda médica ou dos bombeiros imediatamente”, orientou.
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