Hoje (11), a Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) recebeu a visita de uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), formada por professores do Centro de Ciências Agrárias e do Departamento de Engenharia Mecânica.
O objetivo, de acordo com o diretor executivo da ABPM, Moisés Lopes Albuquerque, é o de promover um estudo para substituir as tradicionais escadas que os colhedores utilizam para ter acesso à fruta nos pontos mais altos do pé de macieira. Trata-se de uma plataforma, um experimento nacional, a qual permitirá maior agilidade, conforto e rendimento no desempenho da função.
Esse é o segundo encontro entre a ABPM e a equipe de professores, o primeiro aconteceu em Florianópolis quando a ideia foi apresentada. Hoje (11), os pesquisadores conheceram in loco, como funciona o trabalho. O próximo passo será o inicio das pesquisas para o desenvolvimento do maquinário.
De acordo com o professor da UFSC, Fernando César Bauer, o grupo irá tomar como base da pesquisa, dois modelos italianos já existentes, no entanto, que não de adapta as necessidades da colheita do Brasil. A expectativa é de que um produto nacional possa ser criado com baixo custo, cerca de R$ 20 mil a unidade. Já o modelo estrangeiro pode chegar a R$ 160 mil.
Albuquerque se mostrou confiante quanto os avanços na pesquisa “Hoje o principal problema que o cultivo da maçã encontra é a falta de mão de obra, isso vai nos ajudar”, comentou. Tanto a Universidade quanto a ABPM não sabem estimar em quanto tempo o maquinário entrará em teste, pois anteriormente, será desenvolvido um pré-projeto que deverá passar por aprovação.
FOTO FLÁVIO FURTADO/RÁDIO FRAIBURGO AM
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