No último domingo (29), foi comemorado o Dia Mundial da Luta Contra Hanseníase, mais conhecida como lepra. A data que cai sempre no último domingo do mês de janeiro, foi escolhida em 1954 com o objetivo de chamar a atenção do mundo para o problema que é a doença. A hanseníase é a doença mais antiga da qual se tem notícias na história, ela é citada até mesmo em trechos da Bíblia Sagrada.
Em 2011, Santa Catarina diagnosticou 205 novos casos, considerado de baixa endemia, apresentando taxa de detecção de 3,4 por 100 mil habitantes. No município de Fraiburgo no ano de 2011, foram registrados cinco casos os quais receberam tratamento, já em 2012 foram diagnosticados outros dois novos casos, mas acredita-se que muitas outras pessoas possuem a doença e desconhecem.
Devido à falta de esclarecimentos e desconhecimento que a população tem em relação ao assunto, o setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, promoveu ontem (30), uma Campanha de conscientização para as pessoas que foram até as Unidades de Saúde do município.
A enfermeira Kalinka Cruz Maccagnam comenta que aproximadamente 200 pessoas foram alvo das orientações e segundo ela, percebeu-se que realmente a população não sabe o que é a doença. “Quando perguntávamos sobre a hanseníase poucos sabiam o que era, mas quando falávamos que era a lepra as pessoas já sabiam do que se tratava e muitas delas pensam que a doença é um mito, que não existe mais”, comentou.
O trabalho dos grupos de saúde se deu de maneira a explicar como são as formas de contágio, sintomas e tratamento. A hanseníase é uma doença infecciosa, de longa evolução, que pode ser transmitida para outras pessoas através do contato pessoal prolongado, normalmente se manifesta através de manchas na pele. O paciente pode desenvolver a doença até 10 anos após o contato com pessoa infectada. O tratamento é gratuito, porém longo, vai de seis meses a um ano.
FOTO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA FRAIBURGO
Nenhum comentário:
Postar um comentário