Desde o ano de 1948, por virtude do assassinato do líder pacifista Mahatma Gandhi, o mundo celebra no dia 30 de janeiro, ou seja nesse ano comemorado no último domingo, o Dia Mundial da Não Violência. Para a data, a Secretaria de Ação Social de Fraiburgo através do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas) promoveu ações de conscientização sobre o assunto junto aos fraiburguenses.
No último sábado (28), diversos profissionais ligados a área e convidados pela Secretaria participaram de um programa de rádio levado ao ar pela Rádio Fraiburgo AM, onde o tema foi abordado. De acordo com a assistente social, Deonilce Maria Passini, a violência não é apenas física, pois uma pessoa pode ser vítima de violência verbal.
No município, os casos mais típicos de agressão estão relacionados a mulher, criança e ao idoso. Além disso, Deonilce explicou que as famílias quando perdem algum familiar vítima de violência, também são consideradas atingidas. Através do Creas, são desenvolvidos programas que tem como objetivo inserir novamente essas pessoas na sociedade de maneira que elas descubram o valor humano que possuem.
A psicóloga do Hospital Divino Espírito Santo de Fraiburgo, Vandinéia Debus Rodrigues, informa que a quantidade de pessoas atendidas no hospital vítimas de violência é assustador, em três anos foram aproximadamente 100 casos. Isso apenas relacionado a questões físicas, que seriam ferimentos causados por arma branca e de fogo.
Outra forma de agressão, mas esta percebida no contexto escolar é o bullying. De acordo com a psicóloga da Secretaria Municipal de Educação, Taise Zanetti bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Ainda ontem (30), a secretaria de Ação Social promoveu orientações durante os atendimentos a população sobre o tema. Faixas com mensagens repudiando a violência foram fixadas nas áreas centrais, orientando que casos devem ser denunciados para a Policia ou órgãos competentes.
FOTO ILDO LUCAS
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