terça-feira, 6 de março de 2012

Índio é preso como suspeito de estupro em Fraiburgo

No fim da tarde da última segunda-feira (5), a Policia Civil de Fraiburgo efetuou uma prisão em flagrante de um homem suspeito de cometer estupro. Não houve conjunção carnal, mas a legislação preconiza que algumas atitudes cometidas, como por exemplo, passar as mãos em partes íntimas sem o consentimento, já são caracterizadas como estupro.
De acordo coma delegada da Comarca de Fraiburgo, Beatriz Ribas Dias dos Reis, trata-se de um homem de origem indígena cuja identidade a policia não revelou, mas que é natural do Mato Grosso do Sul. Ele estava atuando na colheita de maçã de no município e ficava alojada em dormitório de uma empresa do ramo.
Beatriz conta que a vítima relatou que estava nas margens da SC 453 quando foi atacada pelo suspeito. Ela teve parte das roupas rasgadas, mas conseguiu fulgir. Pediu ajuda a um caminhoneiro que passava pelo local, sendo que foi levada até a o município de Lebon Régis, onde inicialmente o caso foi atendido.
“Com as características que a vítima passou, os policiais efetuaram diligências e o encontraram. Gostaria de salientar que ele estava embriagado, percebemos que todo mês é o mesmo problema, os safristas no dia do pagamento recebem e vão beber. Esse homem não conseguia nem falar direito, fomos obrigados a deixá-lo descansar por um tempo para depois tentar conversar”, explicou.
A delegada destaca que como se trata de uma pessoa de origem indígena, porém considerada adaptada à cultura dos demais brasileiros ele é enquadrado no crime como aconteceria com qualquer outra pessoa. Caso ele não tivesse a adaptação à vida civil comum, a FUNAI seria acionada. O suspeito foi encaminhado para a Unidade Prisional Avançada de (UPA) Videira.
“Quero deixar um alerta a população para que tomem cuidados em relação a estupros e furtos. Não podemos generalizar, mas muitas dessas pessoas que vem até aqui trabalhar, eles veem sozinhos, sem mulheres e acabam cometendo esse tipo de crime. Dessa forma, é bom a comunidade ficar em alerta”, destacou.

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