Está no Presídio Regional de Concórdia há
alguns dias, por motivo de segurança, o homem que virou matéria nacional por
ser suspeito de participar do esquartejamento de duas pessoas e sepultar outra
ainda com vida no Morro da Cambirela em Palhoça. D de L, de 22 anos de idade,
seria de descendência indígena, bem como os outros dois suspeitos também
presos. Todos são moradores da região de Palhoça. Já as vítimas são de estados
distintos: um gaúcho, um catarinense e um carioca.
O crime aconteceu no final de dezembro do ano
passado. Os corpos foram encontrados enterrados já em estado de decomposição
perto de uma cachoeira. A quase certeza de magia negra se dá pelas pedras
encontradas em formato de uma estrela, potes com animais ainda vivos e imagens
associadas ao vudú.
D, se dizendo arrependido, resolveu se
apresentar à Polícia Civil de Gravataí na grande Porto Alegre. Num primeiro
momento ele afirmou que participou das execuções para o roubo de um automóvel
Fiesta. Conforme matéria do Correio do Povo no dia 25 de janeiro, D justificou
sua apresentação porque não conseguia dormir e estava com a consciência pesada.
Em depoimento o preso, que não tinha
antecedentes criminais, disse num primeiro momento que não participou dos
rituais macabros e apenas participou de latrocínio para o roubo do carro. Já o
delegado Atílio Gasparin Filho acredita que ele acabou fazendo as duas coisas.
Ele confessa ter desferido pedrada na cabeça de uma das vítimas, possivelmente
a que foi enterrada ainda viva.
A Reportagem da Rural não conseguiu a
informação sobre o tempo de permanência deste homem aqui no Presídio Regional.
Ele veio da Penitenciária de Chapecó.
(MARCOS FEIJÓ)
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