quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Jorge Paulo Wolinger reage e é morto




JUCIELE BALDISSARELLI
Repórter

Através de denuncia anônima, a Policia Militar de Fraiburgo recebeu a informação por volta das 09:00 horas de ontem (10), de que na Rua Espanha no bairro das Nações estava acontecendo comercialização ilegal de arma de fogo. Ao chegar à residência, os policiais se depararam com Jorge Paulo Wolinger de 41 anos, ele havia chego ao endereço dirigindo um Ford KA preto, ao ser abordado sacou uma arma de fogo e apontou contra os policias.
Em seguida, um dos policiais, que a identidade não foi revelada, também sacou a arma e desferiu dois tiros na altura do abdômen do homem. A vítima chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar e foi conduzida ao Hospital Divino Espírito Santo, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.
Os policiais encontraram no interior da casa uma pistola calibre 380 e munição calibre 38, além de celulares. Outros três homens, sendo que um deles estava de posse de R$ 2 mil, foram presos e autuados em flagrante por posse e porte ilegal de arma e munição, bem como comercio ilegal de armas. O instituto Geral de Pericias (IGP) de Videira esteve no local.
O caso está sendo investigado pela Delegacia da Comarca de Fraiburgo, segundo o delegado Jhon Endy Lamb, uma das pessoas presas é filho da vítima, pai e filho estariam vendendo um revolver calibre 38 com numeração raspada no momento do acontecido. De acordo com Lamb, todos os presos foram encaminhados para a Unidade Prisional Avançada (UPA) de Videira. Wolinger tinha diversas passagens pela policia.
 

Wolinger era fraiburguense, mas retornou para o município há oito meses, pois estava residindo em Curitiba, no momento morava no bairro Macieira, era casado e deixou quatro filhos. O irmão da vítima fatal José Roberto Wolinger, confirmou que sabia que o irmão estava no caminho errado, e seguidamente a família aconselhava que mudasse de conduta, pois já acreditavam que o fim da história não seria bom.

José Roberto não considerou a morte do irmão como um assassinato, disse que entende como uma ação policial e que certamente se o militar não tivesse tomado essa decisão, ele seria o morto. Por fim, José Roberto pediu desculpas à sociedade fraiburguense e destacou que a família esta sofrendo com a morte, mas o maior sofrimento é por saber que a vítima colaborou para que isso acontecesse.
“Fica aquele sentimento de vazio, querendo ou não era meu irmão, era meu sangue, mas eu sinto mais agora é pela minha mãe. Ela está doente, está sofrendo muito, mas peço desculpas à sociedade por isso estar acontecendo, ele procurou esse fim e conhecendo meu irmão, se ele não fosse o morto, hoje ele seria o fugitivo pois ele ia matar”, afirmou.
FOTOS POLICIA MILITAR, RÁDIO VIDA FELIZ e FLÁVIO FURTADO

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