sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Policial teria se sentido acuado e como medida de defesa atirou em Wolinger




JUCIELE BALDISSARELLI
Repórter

Mesmo a maior parte dos fatos já estar esclarecido, a delegacia da Comarca de Fraiburgo continua com as investigações sobre a morte de Jorge Paulo Wolinger de 41 anos. O acontecido foi registrado na última quarta-feira (10) no bairro Nações. De acordo com o delegado Jhon Endy Lamb, a vítima fatal estava comercializando arma de fogo de maneira ilegal. Com a chegada dos militares, ele teria reagido contra a abordagem, o que motivou que um policial desferisse um tiro.
Para Lamb, o policial que atirou agiu em legitima defesa dele e dos colegas. O exame cadavérico comprovou que Wolinger foi acertado somente por um disparo, o que caracteriza para o delegado, de que realmente o policial teve o intuito de fazer com que a vítima não oferecesse riscos.
Os nomes dos policiais não foram divulgados, mas o comandante da Companhia da Policia Militar de Fraiburgo Major Moisés Garcia, explicou que os policias vão passar por procedimentos padrões que é aplicado em casos como esse. Eles já se encontram em Florianópolis e vão fazer parte do Programa do Gerenciamento do Estresse visa auxiliar o Policial. Além disso, será instaurado um Inquérito Policial Militar por parte da Corregedoria.
Com Wolinger foi encontrado um revolver marca Tauros calibre 38 municiado com seis cartuchos, e outras seis munições intactas e um soco inglês. Já no interior da casa, foi encontrada uma pistola calibre 380 municiada de quatro cartuchos, um revolver 38 com numeração raspada, 105 cartuchos intactos calibre 38 e 58 e mais 38 cartuchos deflagrados de calibre 12.
Três homens foram presos, sendo que Bruno Cesar Wolinger (21), filho da vítima fatal e Carlos Alexandre Richter (28) permanecem detidos na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Videira, pois foram autuados por comercialização e posse ilegal, as penas ultrapassam a máxima de quatro anos e nesse caso não cabe fiança.
Já a terceira pessoa envolvida é Florisval Rodrigues de Moraes (51), mais conhecido por Juruna, ele estava de posse de R$ 5 mil, valor que seria usado na compra do armamento. Como se tratou apenas de uma tentativa de compra, o delegado arbitrou fiança no valor de seis salários mínimos a qual foi paga e liberado em seguida.
FOTO POLICIA CIVIL

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