JUCIELE BALDISSARELLI
Repórter
Mesmo a maior parte dos fatos já estar
esclarecido, a delegacia da Comarca de Fraiburgo continua com as investigações
sobre a morte de Jorge Paulo Wolinger de 41 anos. O acontecido foi registrado
na última quarta-feira (10) no bairro Nações. De acordo com o delegado Jhon
Endy Lamb, a vítima fatal estava comercializando arma de fogo de maneira
ilegal. Com a chegada dos militares, ele teria reagido contra a abordagem, o
que motivou que um policial desferisse um tiro.
Para Lamb, o policial que atirou agiu em
legitima defesa dele e dos colegas. O exame cadavérico comprovou que Wolinger
foi acertado somente por um disparo, o que caracteriza para o delegado, de que
realmente o policial teve o intuito de fazer com que a vítima não oferecesse
riscos.
Os nomes dos policiais não foram divulgados,
mas o comandante da Companhia da Policia Militar de Fraiburgo Major Moisés
Garcia, explicou que os policias vão passar por procedimentos padrões que é
aplicado em casos como esse. Eles já se encontram em Florianópolis e vão fazer
parte do Programa do Gerenciamento do Estresse visa auxiliar o Policial.
Além disso, será instaurado um Inquérito Policial Militar por parte da
Corregedoria.
Com Wolinger foi encontrado um revolver marca
Tauros calibre 38 municiado com seis cartuchos, e outras seis munições intactas
e um soco inglês. Já no interior da casa, foi encontrada uma pistola calibre
380 municiada de quatro cartuchos, um revolver 38 com numeração raspada, 105
cartuchos intactos calibre 38 e 58 e mais 38 cartuchos deflagrados de calibre
12.
Três homens foram presos, sendo que Bruno
Cesar Wolinger (21), filho da vítima fatal e Carlos Alexandre Richter (28)
permanecem detidos na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Videira, pois foram
autuados por comercialização e posse ilegal, as penas ultrapassam a máxima de
quatro anos e nesse caso não cabe fiança.
Já a terceira pessoa envolvida é Florisval
Rodrigues de Moraes (51), mais conhecido por Juruna, ele estava de posse de R$
5 mil, valor que seria usado na compra do armamento. Como se tratou apenas de
uma tentativa de compra, o delegado arbitrou fiança no valor de seis salários
mínimos a qual foi paga e liberado em seguida.
FOTO POLICIA CIVIL
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