Coluna publicada no Jornal Diário do Meio Oeste Sexta-feira (13)
Desde que foi criada na Inglaterra em 1836 a primeira lei de trânsito, intitulada como a Lei da Bandeira Vermelha, onde os carros andavam em velocidade máxima de 10 km/h, nunca mais a evolução automobilística parou. Subsequentemente novas leis foram criadas e as facilidades de aquisição ampliadas. A evolução foi tamanha, que hoje convivemos com o caos da infraestrutura rodoviária. Consigo, as conquistas trouxeram consequências negativas e a mobilidade urbana já afeta pequenas cidades como Fraiburgo.
Se existe um aumento no fluxo de veículos e os espaços nas vias e estacionamentos são os mesmos, eles passam a ser disputados. Dados do Detran mostram que nos últimos sete anos, o número de veículos, levando em consideração todo tipo que possui registro no Departamento, mais que dobrou em Fraiburgo. No ano de 2002 tínhamos uma frota de 7.956, no ano passado batemos o recorde com 16.454 unidades.
Se o número não para de crescer, os problemas os acompanham também. O município não possui no momento um sistema de estacionamento rotativo na área central, fator que dificulta os motoristas de encontrarem alguma vaga disponível nos horários considerados de maior movimento em dias úteis. O assunto já foi colocado em pauta para a Administração Municipal em outras oportunidades através de entidades, como exemplo a CDL e Aciaf, porém até o momento os pedidos não saíram do papel.
A situação caótica preocupa os comerciantes, pois, muitas pessoas que trabalham no comércio deixam seus veículos estacionados durante todo o período de trabalho nas áreas centrais, tirando a oportunidade de clientes estacionarem seus carros. As entidades acima citadas no mês de dezembro efetuaram com seus associados uma campanha de conscientização sobre o assunto, demonstrando a sua preocupação.
Percebe-se que é necessário urgentemente a Administração Municipal tomar a iniciativa de desenvolver um estudo do trânsito local para apurar a viabilidade de implantação de estacionamento rotativo. O Código Brasileiro de Trânsito rege competências aos Municípios, como por exemplo, a implantação, manutenção e operacionalidade do sistema de estacionamento rotativo pago nas vias. Segundo o diretor técnico do Ortfrai, Wilmo Prates Santana, o último estudo aconteceu por volta de 2007, naquela época a frota de veículos era de 12.280, na oportunidade foi diagnosticado que não era viável. Oficialmente, não existe nenhum projeto sobre o assunto no momento junto ao Ortfrai.
Desta forma compartilho da ideia de que a Administração deveria, na qualidade de ente competente, promover audiências públicas a fim de discutir amplamente o tema, permitindo que toda sociedade possa manifestar-se. Com estacionamento rotativo ou não, o que importa é o debate democrático e a disposição da Ortfrai em ouvir a sociedade sobre um problema crônico de mobilidade urbana. Esperamos que a situação de falta vagas para estacionamentos melhore Lá nos Frai.
Não só o pessoal que trabalha no comércio mas muitos dos carros são de quem habita nas imediações possuem garagens e preferem deixar na rua seus carros por comodidade. Quando esses questionados por que não usam suas garagens a educação deles avisa que a rua é pública. A Ortfra precisa tomar providências urgentes. Clóvis.
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ExcluirSou Favorável estacionamento rotativo pago se for de interesse coletivo. Como sugestão creio que uma pesquisa em todo município traria informações mais precisas das reivindicações da população.
ResponderExcluirFaz tempo que já deveria ter sido implantado, assim poderá conscientizar alguns cidadãos que se acham donos da cidade e infelizmente tudo que não está em lei precisa doer no bolso, apenas por educação está dificil!! CLovis
ResponderExcluirEste comentário anônimo nada tem com o primeiro comentário de nome Clóvis tb.
ExcluirSim vc tem razao e principalmente os que tem lojas ali e tem uns que em cara de pau de estacionar no outro lado da loja, p nao ocupoar espaço na frente.
ExcluirO problema não é tão dificil de resolver! mas com certeza mais uma vez vai vir a conta pro contribuinte pagar! ao inves do poder público disponibilizar transporte coletivo de qualidade e a um preço justo, ciclovias, estacionamento para bicicleta, vai ser mais facil cobrar de quem estacionar nas vagas do que fazer algo descente, pior tem muitos mesmo que estacionam e deixam os carros o dia todo, porém existem pessoas que precisam do carro para trabalhar, mas vai ser assim vamos pagar mais uma conta!
ResponderExcluirO que o transporte coletivo tem a ver com estacionamento rotativo ? E tem pessoas que dessem o pau , mas nao dâo uma opinião como pode melhorar
ResponderExcluirJuciele, parece-me claro que um dos problemas é que algumas pessoas, sejam donos de estabelecimentos, funcionários destes, moradores das imediações, ocupam na maior parte do tempo os estacionamentos, e não o consumidor. Parece-me também que já é uma situação questionada há tempo. Por que não tentar solucionar buscando conversa com aqueles que criam o problema em vez de criar outro? Obrigada
ResponderExcluirEu acho que se esse povo tivesse a cab~eçca no lugar, nem estacionavam o dia inteiro no mesmo lugar, porque só um cego nâo vê que a rua dos bancos dá nojo de ir porque ta sempre lotado.
ResponderExcluirEu sou a favor, mas depende dp tempo de tolerância. POr exemplo se for 15 minutos de tolerância, vc vai ali numa loja e fica 16 minutos já tem que pagar o estacionamento. A nâo ser que seja de 30 minutos a tolerância ai dá boa.
ResponderExcluirÉ fato principalmente nessa prefeitura que pvc paga ate p espirrar e eles acham bunito ainda avançar no bolso das pessoas. Essa gente nunca vai aprender que tem gente que poe e gente que nao pagar
ExcluirPrimeiramente, parabéns pela iniciativa de trazer aos cidadãos a oportunidade de manifestação sobre o assunto.
ResponderExcluirMinha opinião é que existem formas de amenizar o problema. Eu sou taxativo quanto à criação de locais de estacionamento específico para “motocicletas”, pois sabemos que estes veículos tomam vagas de outros veículos, dificultando ainda mais as áreas centrais – Rua Pe Biagio e Rua Nereu Ramos.
Existem ao longo das ruas Pe Biagio e Nereu Ramos, lotes vagos, os quais poderiam servir de bolsões de estacionamento, como já se faz próximo a lotérica maçã, mas que o poder público beneficiasse os proprietários dos terrenos com isenção de IPTU. Desta foram, teríamos locais que poderiam ser utilizados, beneficiando muitos usuários das vias e comerciantes locais.
Criar o sistema rotativo é uma saída, mas temos que tomar consciência que monitores deverão dar suporte na vigilância da ocupação, a fiscalização caberá à Polícia Militar que gerará notificações de trânsito; o movimento de veículos é maior nas segundas e sextas-feiras, nos demais dias é reduzido. Será administrado pela Prefeitura ou será uma concessão para uma empresa privada? Tudo deve ser levado em conta, para que ao invés de uma solução, não se crie um grande problema.
Jucondino Pereira