sexta-feira, 17 de junho de 2011

Morre fraiburguense Ivo Campanharo


Faleceu por volta das 03h30min da madrugada de hoje no Hospital Celso Ramos em Florianópolis, o fraiburguense morador da Linha Gruta e membro da Executiva Municipal do PMDB Ivo Campanharo (56).
Ele foi vítima da Síndrome de Jacobs, sendo um problema muito raro, aonde acomete apenas uma pessoa a cada dois milhões. A síndrome não é contagiosa, mas também não tem cura.
As principais características é a desordem cerebral caracterizada por perda de memória, tremores, desordem na marcha, postura rígida e ataques de epilépticos, e paralisia facial que dá a impressão de que a pessoa está sempre sorrindo.
Marcos Campanharo, filho do Ivo, salienta que a principio havia suspeita de que se tratava do Mal da Vaca Louca, pois os sintomas são parecidos, no entanto os médicos do hospital não confirmaram o caso.
Ao total foram 80 dias de tratamento, no começo o fraiburguense não sentia dores, porém com o passar dos dias passou a ter. Segundo Marcos, assim que ele começou a se queixar recebeu medicação para não sofrer.
Ivo Campanharo além de ter sido membro da Executiva Municipal do PMDB, foi candidato a vereador e líder comunitário na Gruta. Era esposo e pai de três filhos. O corpo ainda se encontra na capital do Estado, a previsão é de que chegue a Fraiburgo no final do dia. O velório vai acontecer no pavilhão da Capela da Gruta, a celebração de corpo presente será as 09h00min desse sábado, em seguida acontece o sepultamento no cemitério do Camboim.

Um comentário:

  1. Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

    A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.

    Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

    Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

    Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.

    Se todos eles morrerem, eu desabo!

    Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.

    E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

    Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

    Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

    Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

    A gente não faz amigos, reconhece-os.

    (Vinicius de Moraes)


    REM. MARIO VICENTE

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