terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Incidentes com lagartas aumentam com dias quentes

Lagartas encontradas nos últimos dias estão passando por análises para identificar espécie

Com a chegada da estação mais quente do ano, é normal acontecer o aumento dos casos de acidentes envolvendo animais peçonhentos. As férias e atividades de lazer desenvolvidas em locais que em contato com a natureza é livre, acabam favorecendo o registro de problemas com cobras, aranhas, escorpiões, lagartas entre outras espécies.
De acordo com a enfermeira do setor de Vigilância Epidemiológica de Fraiburgo, Kalinka Macagnan, nos últimos dias foram registrados casos de pessoas que entraram em contato com a lagarta Lonomia mais conhecida popularmente por taturana. Nos casos em que foram necessários, os mesmos receberam tratamento e evoluíram para a melhora.
A enfermeira orienta que a lagarta é venenosa e em casos de acidentes pode ocorrer alteração na coagulação sanguínea, provocando hemorragias. A intoxicação ocorre pelo contato com as cerdas ou espículas da lagarta. A manifestação inicial é dor e irritação; dor de cabeça e náuseas; sangramentos através da pele, urina, pequenos ferimentos e nariz. A vítima esta sujeita a ter hemorragias que podem levar à morte se não for prontamente atendida.
Algumas ações preventivas podem ser adotadas, visto que não é indicado destruir a colônias das lagartas, pois o próprio soro utilizado em casos de acidentes é feito do veneno delas. É importante olhar, atentamente, para as folhas e troncos de árvores, evitando contato com as taturanas, verificar presença de folhas roídas, casulos ou pupas e fazes de lagartas no solo e usar luvas quando manipular troncos, árvores frutíferas ou em atividades de jardinagem.
Em caso de contato, procurar imediatamente auxilio médico e se possível levar consigo a lagarta, pois o médico irá necessitar da mesma para identificar de que espécie se trata e assim prescrever o tratamento. “Ao ter seu habitat reduzido devido ao desmatamento, a lagarta teve de se adaptar a outras vegetações, em regiões próximas aos centros urbanos, e com isso, a maior convivência com a lagarta, pode trazer alguns acidentes”, explicou Kalinka.

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