A aproximação do ano eleitoral já começa a agitar a Câmara Municipal de Vereadores de Fraiburgo. No inicio deste ano, Gerson de Matia (PMDB), popular Cersão teve a vaga de presidente da Mesa Diretora impugnada pela Justiça. Em nova eleição, um acórdão garantiria que Cersão assumiria a presidência no próximo ano. Porém, ao que tudo indica o desejo do vereador esta novamente ameaçado. A informação é de que o vereador João Alvadi (PPS), pivô da derrubada do vereador Gabriel Fantin (PMDB) na última eleição para presidente, não estaria disposto a renunciar ao cargo que tem na Mesa Diretora.
Como consequência, se Alvadi não renunciar de sua vaga, automaticamente Cersão não poderá assumir a Presidência e novamente o sonho morrerá na praia. O problema é que, para que Cersão possa assumir, todos que ocupam cargos na Mesa Diretora Presidente Paulo Santos (PP), vice-presidente Juliano da Auto Escola (PP), e primeiro secretário, João Alvadi (PPS), devem deixar seus cargos.
Por um lado, o posicionamento de João Alvadi não causaria estranheza se ele próprio não tivesse dado a palavra a Cersão. Joao Alvadi é filiado ao PPS, oposição ao PMDB e o normal seria, evitar fortalecer administração com um peemedebista da Presidência da Câmara. Então a pergunta é: João honrará a palavra com Cersão ou vai marchar junto com os seus companheiros? Há quem veja nisso tudo um dedo do Gabriel Fantin, mas parece que tudo é especulação, pois conversei com Gabriel e ele afirmou que não esta a par dessa situação, também disse que apóia o nome do PMDB, ou seja Cersão.
Mas, pode ser que parcela do PMDB nem queira Cersão na Presidência. Seria uma ascensão muito grande para um novato que foi mais votado do PMDB na ultima eleição que chegou a Presidência do partido (pela benção de Beto Ferreira) e deverá ser candidato nas próximas eleições.
Enquanto a câmara pega fogo, o Prefeito Nelmar Pinz nunca esteve tão tranquilo. Tranquilo com a repercussão das festas natalinas, já tem uma estratégia pronta ante o risco de Alvadi não renunciar. O prefeito Nelmar Pinz prefere que Paulo Santos continue na presidência no próximo ano, do que ter um adversário a Casa de Leis. Mas cogita-se que a versão da história não seria bem essa. Um aliado de Paulo Santos garante que a estratégia é deixa-lo na presidência a fim de aproximar mais ainda, os interesses do PMDB e PP, uma espécie de mistura de sangue antecipada, visando o próximo pleito eleitoral. Durma com um barulho desses lá nos Frai.
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