quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Luan Antonio dos Santos não sobreviveu a acidente



Após permanecer por 10 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Divino Salvador em Videira, Luan Antonio dos Santos, 20 anos, morreu na última terça-feira (29). Ele sofreu uma queda de moto seguida de choque em árvore, no dia 19 de novembro na estrada geral do Bairro São Cristóvão em Fraiburgo. Com a força do impacto, teve traumatismo crânio-encefálico na parte de trás do crânio e fratura fechada no fêmur direito.
O jovem é irmão do cantor Iromar dos Santos, o qual é conhecido em Fraiburgo e região por formar dupla com Elisangela, eles que possuem músicas gravadas no CD da Florada da Canção. O irmão, afirma que Santos gostava muito de moto, porém a família não apoiava este gosto. No dia do acidente, ele havia sonhado com números e queria apostar na Mega Sena e por isso estava se dirigindo até a área central para efetuar a aposta.
“Ele falou para meu pai que iria até o centro por que tinha sonhado que havia ganhado na loteria, não deu cinco minutos que ele saiu de casa já vieram avisar que ele havia se acidentado. Fica o alerta para os jovens que como o meu irmão gostam de moto, é lamentável, agora precisamos seguir com essa dor no peito”, falou em tom de desabafo.
A principal marca de Santos era a sua alegria, pois vem de família de músicos e artistas e igualmente gostava de participar de festivais de dança e música.  Para a professora e cantora Elisangela Dalanhol, o ex-aluno sempre foi uma ótima pessoa, participativa nas atividades da escola. Por seis anos foi aluno do Departamento de Cultura de Fraiburgo na oficina de dança.
O professor Lindomar Palmeira, o Kiko, lamentou a morte e afirma que os defensores da cultura fraiburguense estão enlutados. Segundo Kiko, a passagem do jovem no Departamento foi marcante, pois considera que tinha grande afinidade com a dança onde era um dos destaques. “Hoje ele não participava mais, mas no próximo ano deveria contribuir nas apresentações em homenagem ao Centenário da Guerra do Contestado”, explicou.
Entristecidos com a morte ficaram também os colegas de trabalho na empresa Alumividros, local que ele atuava a cerca de sete meses como auxiliar de vidraceiro. O proprietário da empresa, Jorge Correa, afirmou emocionado que além de bom funcionário era um ótimo amigo.

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